domingo, 17 de abril de 2011

O Homem casado em minha vida

Uma primeira sensação estranha, de repulsa, misturada com curiosidade. Sempre tive medo de me envolver com homens da polícia, por medo de ouvir tantas histórias trágicas de pessoas que os acompanhavam.
Outras vezes nos encontramos nesse mesmo bar... e os olhares começaram a ficar intensos. Quase nos devorávamos com os olhos. Depois de alguns encontros, sem mesmo trocar uma palavra.. eu podia sentir e afirmar o quanto eu o queria. Sabia que era recíproco *-*

Um dia ele apareceu sem estar trabalhando. Só de bermudas e chinelo. Pediu o microfone pra cantar...
Quando entreguei, ele entrelaçou os dedos nos meus... e aconteceu algo que nunca tinha sentido. Meu coração quase explodiu com um toque. Arranquei minha mão e me virei tentando disfarçar.
Ele colocou uma música romântica e direcionou o olhar que penetrou minh'alma. A música era uma direta pra mim. Ouvia a minha própria pulsação de tão forte. Cruzei as pernas e baixei os olhos para ler os cód de músicas. Ouvi a música dele terminar e ele vir na minha direção. Pediu o livro e o entreguei, ao levantar... nossos corpos ficaram tão próximos que parecia que eu ia derreter. Coloquei uma música romântica também e sentia ele me olhando. Outros dias vieram com essas mesmas trocas de olhares, mas nenhuma palavra. Eu quase me viciei no videokê, de tanto que inventava motivos para estar ali. Até que um domingo, cheguei em meio a uma festa. Era ele, realizando um churrasco com os amigos. Naquele momento descobri que ele era casado e tinha filhos. Me retirei repentinamente, entrei em casa surtada. UM HOMEM CASADO.
Eu só podia estar louca, apaixonada por um homem casado. Mas porque ele fez isso? O que ele queria de mim? A partir daquele momento eu tinha certeza absoluta que não queria nada com ele e certeza mais concreta ainda que eu tinha perdido toda a razão e direito de escolha, ou seja, eu estava perdidamente apaixonada e não sabia o que ia acontecer com a minha vida depois da descoberta.

domingo, 10 de abril de 2011

Como a vida muda...

Perdi a virgindade numa quinta feira e no sábado eu contei aos meus pais.
Ouvi do meu pai, que a super proteção que ele me dedicava terminou ali, pois eu não tinha mais nada a ser preservado, em meio a lamentos de uma visível decepção. Minha mãe me ouviu atentamente e depois ficou calada. Acho que foi pro quarto chorar, sei lá.

Eu sabia que tinha ido longe demais, mas uma hora isso teria que acontecer. Passei por momentos de arrependimento, depressão, entendimento, aceitação e no fundo, passei a perceber o quanto aquilo me libertou. Foi uma mudança tão radical na minha vida, amadureci, passei a ter liberdade de sair pra qualquer lugar. 


Meu pai tinha um grande emprego, era funcionário público e resolveu pedir demissão, por idéias erradas que colocaram na cabeça dele. Com o dinheiro, ele comprou uma padaria. Até que no início deu dinheiro. Essa foi minha época de patricinha. Todos os dias no salão, meu cabelo teve todas as cores que alguém pode imaginar. O lugar era modesto, uma região com grande índice de pessoas carentes... mas como adoravam frequentar a padaria, eu nunca vi uma padaria tão badalada. No meu aniversário de 17 anos, o padeiro teve que fazer 3 bolos enormes, pois toda hora os clientes queriam cantar parabéns e me encher de presentes. Foi muito legal *-*


Com 17 anos fiz minha primeira viagem sozinha. Foi uma delícia dormir longe dos meus pais, não ter que dar satisfação de cada passo e enfim descobrir a vida adulta. Meu sonho era fazer 18 anos e ter minha maior idade. (mal sabia eu, que depois dos 18, o maior sonho é voltar a ser criança).
Meu pai já não me proibia de nada, só me disse que não me ajudaria com 1 real.
Me dediquei a levantar esse dinheiro, vendi pulseiras que eu mesma fiz, vendi rifa, fiz várias coisas que geravam renda e consegui. Meus pais se sentiram orgulhosos de mim.


Com 18 anos já estava no meu primeiro emprego, desenvolvi muitas habilidades e me tornei uma grande profissional. Minha vida pessoal não andava pra lado nenhum, mas a profissional começava a se destacar.
Perto da minha casa tinha um pequeno bar da mãe de uma amiga. Eu frequentava o bar, pois tinha um videokê e quando eu queria distrair a cabeça com minha amiga, além de ajudar a mãe dela, ficavamos cantando e rindo bastante uma da outra.

Um dia a polícia parou um carro preto enorme na frente do bar, desceram e eu fiquei assustada. Desceram rindo, sentaram para tomar refrigerante. Minha amiga me falou, que o rapaz que falava mais alto e se sentia o gostosão, era nosso novo vizinho. Achei ele um idiota! Virei o rosto e continuei cantando.


É engraçado lembrar disso hoje, dessa chegada dele, do primeiro olhar... posso analisar minuciosamente a expressão em nossos rostos. Eu virei o rosto, mas algo já me dizia que aquele prepotente e arrogante tinha algo diferente e seria muito especial na minha vida.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A primeira vez a gente nunca esquece...

Essa notícia chegou nos primeiros dias de janeiro e o aniversário dele era no dia 24 de janeiro... eu entrei em total desespero. Já tinha planejado tudo na minha cabeça... iríamos nos conhecer... e eu ia me entregar à ele. Senti uma avalanche emocional... me tremia, perdi meu chão, não podia acreditar que o homem que eu amava pertencia a outra. Entrei em depressão...
Na semana seguinte conheci um rapaz pela internet... e descobri que ele morava muito perto de mim... na verdade, a rua dele era continuação da minha, mas era um bairro diferente e nunca havíamos nos encontrado. Essa engraçada informação tornou a conversa leve e acabamos ficando rapidamente amigos... tanto que no mesmo dia que teclamos, nos encontramos... ele veio à porta de minha casa e conversamos até 22h, quando meu pai mandou eu entrar. Contei tudo que estava acontecendo no meu coração para esse novo amigo... dias depois apresentei ele aos meus pais, como amigo... e meu pai gostou dele... por ele morar pertinho, (acho até que investigou a vida do rapaz, rs) ele tinha carro, trabalhava, estudava, andava bem vestido e tinha 10 anos a mais que eu... definitivamente não era um menino qualquer! Surpreendentemente ele me chamou para passear e minha mãe deixou eu ir... ele me levou ao mirante de botafogo (à noite, não dava pra ver nada direito) mas conversa vai, conversa vem... nos beijamos...
Eu achei precipitado, mas não pude evitar... embora eu só tivesse sentimento de amizade por ele. Meu coração sangrava ainda pelo outro, eu estava incapacitada de sentir qualquer coisa naquele coração destruido... ele me entendeu... e disse que não passaríamos nada por cima disso... disse que respeitaria meu momento. Saímos outras vezes na mesma semana... só para passear... às vezes até rolava beijinhos, mas era estranho... porque tudo permanecia igual. Nesse momento passei a entender o significado do termo "ficar" rs... estava sendo divertido, até que chegou o dia 23 de janeiro, esperei dar meia noite para ligar para o @moroso e ser a primeira a dar os parabéns.. assim como tinha acontecido nos anos anteriores. Uma voz feminina atendeu e meu mundo caiu. No dia 24, meu amigo ligou pois imaginava que o dia seria pesado... e eu estava transtornada... tinha virado a noite chorando e pensando em um jeito de matar aquilo de puro e lindo que eu sentia pelo @moroso... foi então que num rompante de loucura, disse para meu amigo que queria sair com ele. Ele me perguntou onde iríamos?!... Eu pedi para ele deixar eu o guiar ao lugar, mas ele deveria comprar pétalas de rosas vermelhas. Ele sem entender, aceitou... marquei com ele às 20h. Fui a uma loja, comprei um vestido azul... entrei na internet, pesquisei o lugar mais próx da minha casa... avisei a minha mãe que tinha um aniversário da irmã do meu amigo e ela liberou, desde que ele me buscasse e me trouxesse (perfeito!) Às 20h ele estava lindo, na porta da minha casa, com um bouquet de rosas vermelhas e um saquinho de pétalas na mão. Eu sorri, os olhos estavam inchados e a maquiagem não conseguia disfarçar. Segurei as rosas, dei um beijo no rosto dele e me dirigi a porta do carro... ele abriu, eu entrei... ele fechou e entrou, tomando a direção. Enquanto ele dirigia, tentava me animar, perguntando se a gente ia a praia... porque eu sempre disse que queria casar na praia com pétalas de rosa na areia... eu sorria sem rir, suspirando mistério. Eu o guiei.. até a porta de um motel.. mas ele parou o carro antes de entrar e tentou me convencer que aquilo era errado, pois eu estava triste demais para tomar uma decisão. Ele dizia que não podia negar a vontade de ser meu primeiro homem, mas não podia ser naquelas condições. Eu o beijei e lágrimas desceram minha face...  juntei toda a força do mundo e pedi que ele fizesse o que eu queria, depois de muita conversa, entramos no motel. Ele pediu a suíte presidencial, jogou pétalas no chão enquanto eu entrava... depois jogou na cama. Um frio percorreu minha espinha, uma tristeza tomou conta do meu coração... O QUE EU ESTAVA FAZENDO? Ele sentou na outra ponta da cama e ficou me olhando. Eu sorri... e ele quis entender minha história e minha decisão. Expliquei à ele, que se eu não podia ser do homem que eu mais amava... que fosse de um amigo, meu melhor e único amigo... pois eu não teria coragem de fazer com mais ninguém. Ele se aproximou, me tocou com tanto carinho... que hoje eu posso afirmar, ter sido uma noite linda...
Na hora... foi horrível! Os sentimentos estavam misturados e eu não sabia se estava cometendo o maior erro da minha vida... só tinha a certeza que a decepção, mudara e marcara minha vida para todo sempre.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A irrealidade a um passo da realidade

Era mais intenso que muitos relacionamentos reais. O @morosoRJ conseguiu invadir minha mente, estremecer meu corpo, me enlouquecer de paixão. Essa pode não ter sido a primeira, mas concerteza foi a mais impactante e significativa.
Saímos do mundo da digitação e subimos mais um nível... o da voz.
Ele me acordava pra dizer bom dia, depois ligava para saber se eu tinha tomado café da manhã... antes do almoço, durante, depois... várias vezes durante a tarde, a noite... e enfim, passavamos a madrugada juntos. Não sei como tínhamos tanto assunto, ou melhor... às vezes nem tínhamos... brincávamos, brigávamos, não importava nada além de estar junto de alguma maneira.
Minha mãe percebeu a situação, mas ele era tão doce, que até ela se apaixonou pelo jeitinho dele. Logo, ele a chamava de sogrinha e ela se derretia. Ele acompanhou toda minha fase final da infância, início da adolescência... a vinda repentina da maturidade, ele sempre estava lá.
Quando fiz 15 anos, ele me perguntou o que eu queria de presente... e fui bem direta na resposta. QUERIA ELE... no meu mundo real. Queria realizar todos aqueles desejos e sonhos acumulados, aquela fantasia alimentada por palavras. Porque não? Ainda não nos conhecíamos por foto, mas eu estava num estágio de paixão que pouco me importava a forma dele... eu queria fechar o olhos e sentir seu cheiro, seu toque... era mágico e sublime.
 Meu aniversário foi em dezembro, em agosto... exatamente no dia dos pais, eu estava na casa do meu avô.. como de costume nesse dia... e meu celular tocou. Vi seu nome e atendi rapidamente. Ele dizia: "- vem aqui fora, estou na sua porta..."
Eu fiquei em choque, meu pai não permitia ainda que eu andasse sozinha, nem pegasse um ônibus sozinha (Pois é, com 15 anos eu não andava sozinha... loucura né?)
Eu chorando, me tranquei no quarto da minha tia... e ele no telefone descrevia a frente da minha casa para me confirmar que estava ali. Não teve jeito, ele não podia esperar, pois eu nem sabia se ia para casa naquela noite. Foi traumático ficar tão perto e tão longe dele.
Por coincidência ou mera ironia do destino, tinhamos casa de praia em cidades muito próximas na região da Costa Verde. São cidades tão pequenas, que pareciam bairros.
E assim começaram os desencontros. Quando eu estava viajando ou em casa, ele batia na casa errada. Me ligava que estava na porta, enquanto eu estava a quilometros de distância.
Por um momento, achei que fosse alguma brincadeira... mas assim como ele já conhecia minha família por telefone, passei a conhecer a dele. O pai dele dizia que nunca viu o filho dele tão apaixonado e não entendia porque não conseguíamos nos encontrar. Hoje parece estranho, pois com o passar dos anos... as pessoas estão cada vez mais presentes em tempo real, mas ainda não estávamos nesse estágio. Nem nos conhecíamos por foto. Claro que eu poderia ter feito uma foto e enviado, mas tinha 2 problemas. 1º meu pai, que não permitia o envio de foto por computador e 2º... o medo dele não gostar de mim e tudo se quebrar. Afinal eu já tinha passado por tanto preconceito por ser gordinha, que estava cansada de ser rejeitada e era tudo tão perfeito. Até que completei meus 16 anos. Aquele ano tinha sido sofrido com toda a confusão de nossas tentativas de encontros... as coisas começaram a mudar. Ele era rico, playboyzinho de Copacabana, fazia faculdade numa das mais caras do Rio, lá em Copa mesmo, morava com a vó e era super mimado. Eu era de classe média, nunca faltou nada, porém não tinha para esbanjar, era gordinha e ainda usava óculos. Me sentia numa situação trágica e completamente longe da realidade dele. Eu comecei a sentir diminuição nas ligações e na procura. Sabia que depois de três anos, a paixão cedia, mas eu não queria acreditar... afinal, nem tinha realizado ainda. Meu pai me sufocava com implicâncias, não podia ir a festa com amigas, não tinha vida social... estava num momento onde a minha sensualidade estava aflorando... no colégio todas as minhas amigas não eram mais virgens.. meu sonho era ser dele (@moroso) só que tudo estava dando errado e ele estava se afastando. Começamos a brigar por isso e eu sabia que o aniversário dele estava chegando. Eu queria fazer as pazes com ele, queria dar a ele algo que seria só dele e nenhum homem na vida poderia ter. Faltando uma semana para o aniversário dele, ele me ligou... dizendo que havia conhecido uma menina na faculdade e que não queria me magoar nunca, mas que eu poderia ligar pra ele e descobrir. Enfim, ele estava namorando.

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Obrigada Gustavo pelo primeiro comentário e obrigada Andrea por ser a primeira seguidora, vocês já fazem parte da minha história. Beijinhos♥

domingo, 3 de abril de 2011

Os Primeiros Amores

Ainda novinha, com uns 7 anos... tive meu primeiro amor...
Foi tão fofo ♥ Ele era primo dos meus vizinhos de frente. Ele passou férias com os primos... eu frequentava a casa deles e brincavamos de pique esconde... sempre rolava aquele carinho do dedinho mindinho... rs... acho que rolou uma bitoquinha ou quase (eu sempre fugia).. ele devia ter uns 11 anos.
O dia que ele teve que ir embora, eu fui pra casa chorar... não podia contar nada em casa, tinha medo dos meus pais... só que eu fiquei com febre, dois dias de cama... não tinha nada de saúde... era minha primeira dor de amor... rsrsrsrs... minha mãe descobriu tudo, conversando com os pais dos meus amigos... (bando de fofoqueiros) mas disseram que ele também tinha ficado mal de ter ido embora.... depois disso, eu nunca mais consegui falar com ele... hoje tenho 26 anos e quando ele vem na casa dos primos... meu coração ainda bate de um jeito diferente...

Quando eu tinha uns 10 anos... ficava no meu quintal vendo meu irmão brincar com o vizinho do lado... ele tinha uns 14 anos... e me tratava com um carinho diferente... eu tinha corpão e não aparentava a idade... eu não sabia beijar ainda, tinha medo, vergonha, então fugia dele...
fui passar uns dias no apartamento da minha vó e quando estava limpando a varanda dela... o vizinho dela ficou me olhando. A noite quando desci ao play para conhecer as crianças... a minha amiguinha me disse que ele me esperava do outro lado do play... eu fui até lá... ele se apresentou, me segurou e me beijou. FOI A EXPERIÊNCIA MAIS NOJENTA DO MUNDO... me soltei dos braços dele... peguei o elevador, entrei em casa correndo... direto ao banheiro e vomitei. Minha vó logo atrás me perguntou... "-O que houve? Deu seu primeiro beijo?" Eu envergonhada neguei... corri ao sofá e sentei tentando obter os poderes de evaporar.

Quando voltei para casa, já me sentia trágicamente experiente e não era mais BV (termo usado para os boca virgens entre as crianças)
E o meu novo amor? Ele se aproximava de mim, sempre que meu irmão saia de perto... fazia carinho no meu rosto... mas eu não conseguia beijar...
Um dia, minha família estava em peso na casa da minha tia que era no mesmo bairro... eu tinha esquecido algo em casa e pedi a chave a minha mãe. Eu tinha colocado gesso, por uma fratura no pulso direito... era aniversário da sobrinha "dele" na casa ao lado. Eu cheguei em casa e fiquei tentando abrir a fechadura com a mão esquerda... ou com a ponta dos dedos direitos... logo senti o corpo dele colar no meu por trás... e falou baixinho no meu ouvido... "-deixa que te ajudo" ... pegou a chave da minha mão e abriu...
Entramos e na sala da minha casa... eu virei para agradecer... ele deslizou a mão pela minha face...aproximou o rosto do meu... e de uma maneira suave... tocou meus lábios. Essa sim era a melhor sensação do mundo... meu rosto fazia movimentos suaves... roçando no dele... e nos beijamos. Foi muito bom ♥
Não sei como, mas ele acabou com meu trauma de beijos...
Eu sentia que ele gostava de mim... mas e o medo dos meus pais? E o respeito pelo meu irmão? Era um peso muito grande para um adolescente...

Meu pai era temido por ser faixa preta e mestre de karatê.
Eu como sua única filha (mulher) era mimada demais... ele nunca aceitaria qualquer marmanjo me namorando. rs

O jeito foi eu mergulhar na internet... e aos 13 anos... conheci um carinha com nick de @morosoRJ
O jeito dele teclar e conversar mexia demais comigo... Ele era inatingível pra mim... logo trocamos telefone e nos falávamos mais de 20 vezes por dia. A voz dele era apaixonante e ele sabia tudo sobre mim... assim como eu sabia tudo sobre ele... acho que esse foi o amor mais forte que senti... e essa história durou até os meus 20 anos.

Eu conseguia amar o meu vizinho e esse @moroso... ao mesmo tempo, de maneira e intensidades diferentes... com meu vizinho eu ficava com ele sempre escondido... esse virtual, eu nem conhecia... era só um sonho. Era bem dividido na minha cabeça e no meu coração (tinha espaço para os dois)

Era muito amor... amores do tipo que não morrem...
Meu vizinho casou... tem duas filhas... mas ainda fujo dele para não cair em tentação
Sobre o virtual... esse eu conto no próx post

sábado, 2 de abril de 2011

Loucura Digital

A internet chegou na minha vida quando eu tinha uns 10 anos... lembro como se fosse hoje, meu primeiro contato com o computador. Foi tão estranho...

Passei o dia na casa da minha tia... e ela tinha comprado um pc... tão grande, pesado, hoje seria sinônimo das trevas... rs... meu irmão mais velho ligou e foi jogar... eu não entendia como ele conseguia movimentar as coisas da tela... aí ele me mostrou o mouse... e continuei sem entender. Peguei o mouse com curiosidade indígena, virei de cabeça pra baixo e me senti tão estranha como se tivesse um aparelho mágico em mãos...
A curiosidade foi tanta... que em pouco tempo, ganhei o pc... passava horas... dias... semanas... na frente da tela... aprendi coisas muito avançadas na época e sozinha...
O tempo foi passando e eu comecei a frequentar salas de bate papo... principalmente o ZAZ que hoje é o Terra.
Minha vida, principalmente sentimental, foi 80% baseada nos relacionamentos da internet, principalmente porque meu pai era muito rígido na época e não me deixava sair.

Desenvolvi uma estranha capacidade de me envolver sentimentalmente com pessoas... sentir emoção através de palavras digitadas... uma verdadeira loucura digital...rs... amei de verdade, de todo coração...
então não se espante quando eu começar a detalhar relacionamentos com pessoas que nunca vi... rs

quarta-feira, 30 de março de 2011

Época boa

Para uns pode até ser uma boa lembrança... para outros não... mas até que pra mim foi divertido...
A ÉPOCA DO COLÉGIO

Eu nasci com 5,8kg... sempre fui gordinha. Não demorei muito a entender a "diferença que fazia a diferença".
Pequenina era uma fofa... mas isso acabou rápido... logo comecei a "época do colégio".
Eu não era popular, não tinha grupo de amigos e o garoto mais lindo do colégio, não olhava pra mim... eu tinha pouca chance de sobreviver num mundo tão trágico... mas minha depressão durou alguns segundos... logo veio a idéia que mudaria minha vida para sempre...
Me candidatei ao cargo mais alto e pouco concorrido... o cargo de representante do colégio... e adivinha?! Venci!!! rs... em questão de poucos momentos, todos me conheciam... e todos tinham que falar comigo para resolver qualquer problema no colégio. Sabe aqueles representantes de turma? Eu era representante deles junto a diretoria...

Assim fiquei bem conhecida... mas ainda sentia um vazio enorme... era estranho estar entre milhares de pessoas e me sentir só... foi aí que comecei a perceber que essa sensação me acompanharia por várias fases da vida.